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Ocupação dos Queixadas, em Perus (SP), sofre “desfazimento” ilegal pela polícia

22 de fevereiro de 2018

Com informações e imagens da CSP-Conlutas e Tulipa Negra Direitos Humanos

Cerca de 300 famílias foram retiradas de um terreno localizado na divisa entre a região de Perus, na cidade de São Paulo, e o município de Cajamar. Ali havia sido instituída a Ocupação dos Queixadas, levada a cabo pelo Movimento Luta Popular na noite da última sexta-feira, dia 16 de fevereiro.

Desde o final de semana, GCMs e policiais militares já começavam a rondar o local e intimidar acampados. A promessa de voltar para a desocupação foi cumprida entre a quarta e quinta-feira, dias 21 e 22, sem qualquer tipo de ordem judicial.

O terreno que fica na rua Principal, Jardim da Conquista, em Perus, é particular, e nem mesmo o seu proprietário havia pedido a reintegração de posse. A área se encontra abandonada há decadas, sem cumprir função social.

A ação ilegal e desproporcional — basta ver a quantidade de policiais presentes nos registros, inclusive a Tropa de Choque da PM — foi chamada de “desfazimento” por parte dos comandantes das forças policiais.

Conforme afirma reportagem do CSP-Conlutas, a subprefeita de Perus possui ligação íntima com construtoras e incorporadoras. Luciana Torralles, engenheira civil, é próxima ao prefeito João Dória (PSDB).