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Lideranças de movimentos sociais da Bahia fazem ato de desagravo contra intimação a Guilherme Boulos

8 de junho de 2018

Depois de receber o apoio de lideranças de movimentos sociais da Bahia, o presidenciável Guilherme Boulos (PSOL) prestou depoimento na Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira (7), em São Paulo, referente à ocupação que o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) fez no triplex do Guarujá, peça fundamental em processo que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Boulos responde a uma perseguição por conta do MTST ter mostrado ao Brasil toda a farsa que foi a denúncia do ‘triplex de luxo’, que levou o presidente Lula injustamente à condenação e a uma prisão de cunho político”

Boulos esteve, nesta quarta (6), no escritório do deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), em Salvador, para um ato de desagravo. A reunião contou com membros do PT e PSOL da Bahia, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Sem Teto (MTST), e da Central de Associações de Povos e Comunidades Tradicionais, da Agricultura Familiar e Campesina (Cecaf-BA), além de dirigentes partidários.

Para o secretário Nacional de Movimentos Populares do PT, Ivan Alex, a questão é manter os debates estruturais com a sociedade e com as frentes envolvidas na defesa da democracia. “Estamos atuando para ter Lula livre e pronto para disputar as eleições deste ano. Vamos enfrentar um período de fortes embates”, sintetiza.

Na defesa de Boulos, o secretário de Comunicação do Partido dos Trabalhadores, Gabriel Oliveira, disse que o depoimento à PF é mais um ponto no processo de perseguição a esquerda brasileira. “Boulos responde hoje a uma perseguição por conta do movimento Sem Teto ter mostrado ao Brasil toda a farsa que foi a denúncia do ‘triplex de luxo’, que de luxo não tinha nada, e que levou o presidente Lula injustamente à condenação e a uma prisão de cunho político”, salienta o petista.

Segundo Boulos é importante seguir levando o debate político, sobre o momento de ataque direto à democracia, para todos os estados. Na Bahia, a liderança do presidente do PSOL, Fábio Nogueira, tem sido um dos pontos desta mobilização.

“Agradeço à solidariedade dos baianos e temos a compreensão de que a esquerda, independente do processo eleitoral, tem de se unir para enfrentar essa conjuntura difícil que o país atravessa”, aponta o presidenciável durante reunião em Salvador.

Sobre o depoimento, Boulos reitera que sequer esteve na ocupação que aconteceu em abril deste ano. Na oportunidade, imagens do interior do apartamento foram divulgadas, mostrando que não houve reforma realizada pela OAS, com custo de quase R$ 1,2 milhão, pelo qual o ex-presidente Lula foi acusado.

 

Fonte: Jornal O Expresso