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Após atos em SP e Brasília, MTST e movimentos populares conseguem cancelamento de cortes no orçamento federal

10 de agosto de 2018
Foto por Setor de Comunicação/MTST

A quinta-feira, dia 9 de agosto, foi de muita luta em São Paulo e Brasília, cidades que assistiram aos protestos do MTST e demais movimentos populares. As manifestações, que ocorreram durante a manhã e a tarde, exigiam um posicionamento do Governo Temer sobre o anúncio de que as verbas federais destinadas para projetos sociais seriam cortadas. Além disso, o Ministério das Cidades descumpriu uma série de acordos com os movimentos por moradia.

Com a pressão dos e das manifestantes em frente ao Ministério do Planejamento, na Esplanada dos Ministérios em Brasília, e do escritório do Ministério da Fazenda e Planejamento, em São Paulo, uma comissão foi recebida pelo Governo Federal. Além de ouvir as demandas detalhadas a respeito dos acordos não cumpridos com relação à habitação, representantes do Governo concordaram em cancelar o anúncio do corte de verbas e rever a política de cortes. Na próxima semana, uma nova reunião entre as partes foi agendada, como outro resultado da luta popular.

Foto por Setor de Comunicação/MTST

Os atos nasceram da informação de que uma Medida Provisória seria oficializada na sexta-feira, dia 10, anunciando o fim de todos os investimentos sociais em 2018. Na prática, as ações que dependem de verbas públicas seriam encerradas, com possibilidade de retomada apenas em 2019, sob gestão do próximo Presidente da República. Para completar, investimentos para as obras de moradia popular e para a retomada das contratações do programa Minha Casa Minha Vida (acordados há dois meses com o ministro Alexandre Baldy) não viraram realidade — os movimentos de moradia ainda haviam conquistado o retorno do Conselho Nacional das Cidades, outro acordo não cumprido pelo governo golpista.

Os guerreiros e guerreiras de diversas ocupações do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto somaram forças com a Central dos Movimentos Populares (CMP), a Confederação Nacional das Associações de Moradores (CONAM), o Fórum Nacional de Reforma Urbana (FNRU), Movimento de Luta dos Bairros e Favelas (MLB), Movimento Nacional de Luta por Moradia (MNLM), Movimento de Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos (MTD) e a União Nacional por Moradia Popular (UNMP). Os movimentos e seus militantes seguirão na luta.

MTST, A LUTA É PRA VALER!